Instituto Pensar - Pesquisadores da UnB desenvolvem máquina que descontamina máscaras N95

Pesquisadores da UnB desenvolvem máquina que descontamina máscaras N95

por: Eduardo Pinheiro 


O dispositivo, desenvolvido por equipe ligada ao Instituto de Física (IF), foi apresentado na segunda-feira (29) e será entregue ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran)

Participaram da apresentação da máquina a diretora do Instituto de Física, Fátima Makiuchi, o ministro do MCTI, Marcos Pontes, a reitora Márcia Abrahão e a decana em exercício do DPI, Claudia Amorim. Foto: Leonardo Marques/Ascom MCTI

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um equipamento capaz de descontaminar máscaras N95 por meio de luz ultravioleta germicida, permitindo que elas possam ser reutilizadas. O dispositivo, desenvolvido por equipe ligada ao Instituto de Física (IF), foi apresentado na segunda-feira (29) e será entregue ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) na próxima semana.

A reitora Márcia Abrahão, presente na apresentação, lembrou que o projeto é um dos quase 200 já aprovados pelo Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de Combate à Covid-19 da UnB (Copei).

"É muito importante que a Universidade coloque à disposição da sociedade sua expertise neste momento tão difícil, em que a prioridade de todos é salvar vidas”, disse.

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A máquina usa a luz ultravioleta para "matar” vírus e bactérias. Para que ela possa ser replicada em qualquer unidade de saúde, a equipe realizou testes biológicos, fez a prototipagem e estabeleceu os protocolos para a utilização da máquina.

Segundo um dos desenvolvedores, o professor Pedro Henrique de Oliveira Neto, a ideia surgiu após ele ter sido procurado por um médico do Hospital de Base do Distrito Federal. "O temor de desabastecimento das máscaras N95, por conta da pandemia do novo coronavírus, impulsionou o projeto”, lembra. Ele se uniu a outros 14 docentes e egressos da Universidade para pensar uma forma de resolver o problema.



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